A pistola prateada repolsava suave sobre o criado mudo,não havia perigos a não ser ele mesmo naquela parte da cidade e Lawliet dormia profundamente até que a campanhia da sua casa toca,por quanto tempo ela estava tocando?Tempo o suficiente para acordar Lawliet.Ele se levanta e vai atender,sua companheira em mãos e pronta para atirar,ele caminha sem fazer ruidos pela casa escura,chega na porta e olha pelo olho mágico,só havia uma mulher chorando desesperada.
-O que deseja?-pergunta ele por trás da porta.
-Minha filha senhor,raptaram minha filha.
Fez-se silêncio e então a porta se abre e a mulher entra,Lawliet a olhava,a mulher ainda em lágrimas explica a situação,homens encapuzados sequestraram a filha de 15 anos dela,provavelmente eram satanistas do mesmo grupo que mataram sua irmã,a mulher lhe promete trabalhar eternamente para ele caso consiga resgatar sua filha,ele recusa aquele era o unico motivo que ele precisava para invadir o local dos cultos e punir todos ali presentes com a agonia eterna de estar no inferno.
Lawliet coloca seu sobretudo,coloca a arma no coldre,espera a mulher ir embora então ele entra na noite,ele conhecia o lugar nas montanhas onde eram realizados os cultos,já entrara ali escondido muitas vezes.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ela estava ali deitada e sentia a fisgada da lâmina,algo cortava sua coxa direita assim como havia ocorrido com a esquerda,a barriga e o peito.O que era aquilo afinal?Por que estavam fazendo isso com ela?Por que simplesmente não a matavam?
Ela chamava por Deus e gritava para que aquelas pessoas fossem punida e eles riam da cara dela,a incisão continuava o bisturi já havia chegado ao topo de sua coxa e agora fazia a volta para terminar de tirar mais uma fatia da moça,ela sentia o bisturi tocar seu osso e aquilo a fazia gritar ainda mais.Como ela não havia morrido ainda?Ninguem lhe dava respostas a nenhuma questão.
Ela sente a carne sendo puxada e uma injeção no local da ferida,aquilo queimava,aquela altura ela já estava chorando,por quanto tempo mais ela sofreria?Tira forças e pergunta a uma sombra que se aproximou de seu rosto que lugar era aquele.A voz do homem responde "aqui é o lugar que Deus não enxerga e seus anjos não ousam entrar." ele a beija e lambe suas lágrimas,ela ouve a risada de uma mulher e uma mascara sendo colocada nela,ela dormiu novamente.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Ele entra pela entrada principal da caverna e nota que rostos expressando dor estavam entalhados na pedra,será que o rosto de sua irmã estaria entre esse?Mas ele não tinha tempo para procurar."Merda" pensa ele "Por que as pessoas dessa maldita cidade imunda insistem em me pedir esse tipo de coisa?"Ele avançava como as sombras pela caverna até chegar numa porta de aço,não daria para arrombar aquilo,deveria existir uma outra passagem,mas ele não caberia na passagem que usava quando pequeno.Ele se senta e busca em sua mente a resposta,depois de uns minutos ele ouve uma voz e o ruído o portão se abrindo,era a chance dele.
Um homem sai e o portão se fecha lentamente,sem ser notado ele entra e continua avançando por um corredor parecido com um hospital,até que ele chega na única porta existente,ele enfia o pé nessa porta a abrindo com um grande estrondo,e a cena era algo horripilante para uma pessoa normal,uma maca com uma garota deitada,uma mesa com uma urna,uma jaula com umas nove pessoas e uma mesa com pessoas comendo carne humana,mas agora elas o olhavam assustadas.Os cultitas tentam apanhar suas armas mas são impedidos pela mão rápida de Lawliet.
Ele avança ainda haviam três mulheres vivas,de joelhos perdindo perdão para o assassino delas,ele olha o pente de sua arma e ainda lhe restavam exatamente três balas.Três tiros,três gritos,três mortes.Estaria o cult terminado ele vasculha o arsenal e acha aquela Glock carregada e a pega para si.Se dirige a maca a garota pede para que ele a mate para acabar com seu sofrimento.Ele atende seu pedido,e com um tiro na cabeça termina com a dor da garota,examina a urna cheia de sangue e a joga na parede,liberta as pessoas ali presentes e se prepara para destruir aquele local,ouve gritos mas não se importa seu plano e queimar tudo.Executa com maestria e se dirige a saida,o homem que havia saido estava de volta com um espada e os corpos dos libertados no chão.
Lawliet atira no homem e continua a sair com apenas uma preocupação:como contar para aquela mulher a morte de sua filha?
O Alimento da Dor
20:08 |
Marcadores:
Lawliet Tales
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário