The Shadow World

Se você não estiver aqui
eu me sinto tão solitário
 
Em um pequeno quarto
eu durmo do seu lado
que sempre estejam nossas memórias aqui
duas pessoas se escondendo num quarto bagunçado

E o sol brilha pela janela
e vai deixar esse quarto que não mudou nada?
e meus pedidos estão tão longe
eu tenho memórias que  queria apagar
mas elas ainda vem me assombrar
 
E o sol brilha pela janela
e está deixando esse quarto que não mudou
o ceu parece chorar e rir de mim
e parece que vou me afogar

Chega uma carta ao palácio do governo,e rapidamente ela é aberta e o governador começa a ler com atenção.Aquela carta contia o que ele mais aguardava.O país quebrou e cada estado virou uma nação única,o que significava que ele poderia agir e poderia lançar uma ofensiva contra Lawliet.
-Hahahaha-riu ele-Está vendo isso?Agora sim somos livres.

O homem que estava na sala era o Secretario de Segurança,outro homem que não ligava para os menos favorecidos."Podemos limpar a cidade" disse ele,e o governador concordou.
Não muito longe dali uma moto se movia a grande velocidade atravessando a ponte que separa o lado pobre do novo país e o lado rico.Nenhum guarda ousa parar ou atirar naquele homem que avança velozmente pela cidade.

No palácio o governador Mitchell,agora presidente conta ao secretário o seu plano para acabar com as pessoas da outra parte da cidade.
-...e assim acabamos com todos nossos problemas.
-Excelente senhor,excelente-reponde o homem-Mas onde o senhor irá achar um homem que aceite enfrentar o bastardo do Collins?
O homem ri e responde que já achou a pessoa certa para este serviço,e diz também que ele e Lawliet tem um vínculo muito forte.O secretário de segurança mais uma vez pergunta onde está esse corajoso combatente.

A porta se abre fortemente,por ela passa um homem com cabelos brancos,olhos negros e trajado de preto,em sua mão uma Colt,em sua cintura uma Glock e em suas costas uma espada,ele sorri para os homens presentes,guarda sua arma,senta no sofá e aguarda ordens.

-Aqueles que não estiverem prontos para morrer saiam,os que ficarem me entreguem suas almas.
Disse o homem que entrou pela porta do antigo bar,agora transformado em quartel general.Os presentes olharam para ele,mas nenhum se mecheu.Aquele pequeno grupo de militantes estava pronto para combater conforme as ordens de Lawliet,mesmo que a maioria deles morresse seria em nome do progresso.

-Bom-começou ele-todos vocês ficaram,não desertem no meio da batalha.Quem são os dez cavaleiros?
Do fundo da multidão saem cinco pessoas e elas começam a se apresentar uma a uma.
-Paladino...meu nome é Scott,venho da zona portuária da cidade.
-Meu nome é Brian senhor,sou desta região mesmo.
-Somos Reginald e Joseph-apresentaram-se os gêmeos-Somos da favela a beira do rio.
-Sérgio,sobrinho de Ernesto,eu que decidi usar o bar.

Ao terminarem Lawliet os olha dos pés a cabeça,os encara por um logo período de tempo e pergunta:
-No papel dizia "Os 10 Cavaleiros" e aqui só vejo cinco deles,o que houve com o resto de vocês?
-Bem senhor-disse timidamente Scott-Um quatro de nós estão rodando a cidade,uma forma de patrulha.
-Hum,muito bem pensando,mas falta um cavaleiro não acha?
-Está morta,nossa líder está morta,o senhor sabe de quem falamos,Sophia.

Lawliet fecha os olhos e se senta em uma cadeira,ele relembra a cena em que sua amada morre,um misto de ódio e de dor lhe batem ao coração,ele quase estrangula Scott mas não seria o certo a fazer,na guerra que está por vir todo soldado vivo vale pena.Ouvia-se vozes no bar,todos o olhavam e ele ainda ali parado e sentado pensa.Até que ele se levanta,olha bem os líderes da armada em sua frente e pronuncia que iria dormir,e só era para ser acordado quando todos os nove estivessem ali.

Aquela semana estava sendo calma,Lawliet ainda traçava um plano para agir,os militares montaram fortes esquemas de segurança na parte onde morava os poderosos da cidade,a milícia que apoiaria Lawliet se ele desejasse estava escondida e armada e o resto das pessoas viviam.

Ela também vivia sua vida  normalmente,Sophia.Acordava todos os dias e ia para seu emprego,nada que desse muito dinheiro,era apenas recepcionista de uma lojinha nos arredores.Mas toda aquela calmaria estava para terminar com a execução do plano K-774.E os dez soldados que trabalhariam nele já estavam prontos e se dirigindo para o alvo.

Lawliet estava em seu carro,indo para a cidade para comprar comida.Quando chega no mercado ele nota como aquela cidade é grata a ele,o mercador doou todos os alimentos que ele pegou,isso mesmo,Lawliet não pagou por nada.Ele saiu com um ar aborrecido,era atitudes como essa que levaram aquele povo a estar do jeito que estavam,mas aquilo um dia mudaria.

Quando está perto de seu carro,seu telefone toca,é Sophia e ela pede para ele ir até o local que ele trabalhava,ele entra em seu carro e vai sem desconfiar de nada.Chega lá e pergunta a um homem onde ela estava,ele indica o caminho,mas ele parece assustado.Lawliet lhe pergunta o que houve e ele conta que há militares disfarçados no prédio,ele saca sua arma e o homem implora por sua vida.Eles chegam a sala que havia na porta um papel que dizia "Bem Vindo à k-774".

Lawliet entra na sala com suas armas em mão,lá ele vê uma cena horrível,Sophia com vários machucados e acorrentada,os homens do governo apontam suas armas para ele e uma para ela.Lawliet faz um movimento,algo na intenção de correr até sua amada e protege-la,e nisso o homem atira nela.Agora ele estava paralisado,enquanto os homens riam dele.

O Paladino levanta suas armas e atira derrubando dois homens,o resto deles se assustam e começam a atirar,Lawliet em lágrimas se protege e troca tiro com eles.Ele mata todos os homens,se dirige ao corpo de Sophia e começa a chorar desesperado pela perda de sua amada.Nesse mesmo dia ele a levou para a beira da praia,fez uma fogueira e queimou seu corpo.Suas cinzas foram atiradas na água e ele disse "agora você está livre da dor".

Na cidade em um lugar onde era um bar,que agora se transformou em base militar várias pessoas de várias idades e tamanhos conversam.Ouve-se um barulho forte e a porta se abre,entra um homem com um sobretudo branco,duas armas,botas de soldado,roupas pretas e em seu rosto ódio e dor,as pessoas o olham assustadas e admiradas,finalmente ele veio,e suas primeiras palavras foram:

-Aqueles que não estiverem prontos para morrer saiam,os que ficarem me entreguem suas almas.

Tenho sentido impulsos
de ir até sua casa no meio da noite
Sinto impulsos
de presentear-te todos os dias
Sinto impulsos
de te levar a algum lugar reservado
e ver o sol poente ou nascente
Impulsos
de contemplar tua beleza à luz da lua
Impulsos
de acordar todos os dias ao teu lado
Impulsos
de passar o momento mais simples contigo
Tudo isso
com você,por você,para você
Porém,o impulso
que mais me alegra
é o de pensar em você
no que passamos no passado
no que superamos no presente
no que virá no futuro
Sinto o impulso
de que mesmo estando
milhões de milhas longe de você
ainda estás perto de mim.
E eu adoro sentir
cada um desses
IMPULSOS